COMPONENTES DE UM SISTEMA DE BANCO DE DADOS
A figura a seguir mostra uma visão simples do ambiente de banco de dados, compreendendo programas de aplicação ou consultas de usuários que acessam os dados e metadados armazenados em disco através do SGBD. Este, por sua vez, compõe-se, simplificadamente, de um software para processar consultas e programas e outro para acessar os dados e metadados armazenados.
Nota-se, na figura, que não se confundem o SBD e o SGBD, visto que este é um componente daquele que engloba também os programas e as consultas, bem como os dados e metadados armazenados.
A fronteira do SBD engloba os programas que implementam as aplicações, bem como as consultas provenientes de usuários com acesso a linguagens e interfaces de consulta. O SGBD é o software intermediário, uma caixa preta a ser aberta no próximo módulo. A fronteira do SBD envolve os metadados armazenados no catálogo (às vezes chamado de dicionário de dados) e o próprio conteúdo armazenado no banco de dados.
Costuma-se definir metadados como o esquema do banco de dados, estruturado de acordo com o modelo lógico de implementação. assim, modelar um banco de dados consoante ao modelo lógico de implementação equivale a esquematizar o banco de dados conforme os construtores desse modelo. Por exemplo, no modelo relacional, o esquema é composto por tabelas e suas colunas. cada comando de definição de dados, criando, alterando ou removendo uma tabela, provoca uma mudança no esquema do banco de dados.
Por outro lado, chama-se de estado ou instância o conteúdo do banco de dados armazenado em um momento. Cada manipulação no banco de dados mediante comandos de inserção, atualização ou remoção de dados provoca uma mudança de estado, gerando uma nova instância do banco de dados.

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