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Mostrando postagens de agosto, 2025

Capacidades do SGBD

 • Controle de Redundância: no processamento tradicional de arquivos, muitos grupos de usuários mantêm seus próprios arquivos para manipular suas aplicações de processamento, que pode provocar o armazenamento de informações redundantes;  Problemas:       ⇒ Duplicação de esforços;       ⇒ Desperdício de espaço;       ⇒ Inconsistência: alteração em alguns arquivos e em outros não, ou em todos os arquivos, porém, de maneira independente; • Compartilhamento de Dados: SGBD’s multiusuários devem fornecer controle de concorrência para assegurar que atualizações simultâneas resultem em modificações corretas. Um outro mecanismo que permite a noção de compartilhamento de dados em um SGBD multiusuário é a facilidade de definir visões de usuário, que é usada para especificar a porção da base de dados que é de interesse para um grupo particular de usuários;  • Restrições de Acesso Multiusuário: quando múltiplos usuários compa...

Definição Geral e Propriedades do Banco de Dados

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Definição Geral Base de Dados: Coleção de dados relacionados;  Dados: Valor de um campo armazenado, matéria-prima para obtenção de informação;  Informação: Dados compilados e processados de acordo com solicitação de consultas e análises Propriedades:  • Uma base de dados é uma coleção de dados logicamente relacionados, com algum significado. Associações aleatórias de dados não podem ser chamadas de base de dados;  • Uma base de dados é projetada, construída e preenchida (instanciada) com dados para um propósito específico. Ela tem um grupo de usuários e algumas aplicações pré-concebidas para atendê-los;  • Uma base de dados representa algum aspecto do mundo real, algumas vezes chamado de “mini-mundo”. Mudanças no mini-mundo provocam mudanças na base de dados.  Uma base de dados tem alguma fonte de dados, algum grau de interação com eventos do mundo real e uma audiência que está ativamente interessada no seu conteúdo. Um Sistema Gerenciador de Base de Dados ...

Ambiente de Implementação Cliente-Servidor

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  A Figura 1.6 ilustra um ambiente genérico de desenvolvimento de aplicativos. Nesta Figura, a diferença (gap semântico) entre os paradigmas utilizados para: a construção de interfaces, o armazenamento de informações, e a programação dos aplicativos são detalhadas para ressaltar a importância de estruturas "Case" e "Cursores". As estruturas "Case" são utilizadas para converter as alterações e solicitações ocorridas na interface do aplicativo em uma linguagem que seja capaz de ser processada pelos servidores de dados.  A construção da linguagem é feita através da composição de cadeias de caracteres usualmente utilizando o padrão SQL utilizado nos servidores de dados relacionais. Quando um acesso ao SGBD é requerido, o programa estabelece uma conexão com o SGBD que está instalado no servidor. Uma vez que a conexão é criada, o programa cliente pode se comunicar com o SGBD. Um padrão chamado de Conectividade Base de Dados Aberta (Open DataBase Connectivity - O...

Arquiteturas de Banco Dados

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Atualmente, devem-se considerar alguns aspectos relevantes para atingir a eficiência e a eficácia dos sistemas informatizados desenvolvidos, a fim de atender seus usuários nos mais variados domínios de aplicação: automação de escritórios, sistemas de apoio a decisões, controle de reserva de recursos, controle e planejamento de produção, alocação e estoque de recursos, entre outros. Tais aspectos são: a) Os projetos Lógico e Funcional do Banco de Dados devem ser capazes de prever o volume de informações armazenadas a curto, médio e longo prazo. Os projetos devem ter uma grande capacidade de adaptação para os três casos mencionados;  b) Deve-se ter generalidade e alto grau de abstração de dados, possibilitando confiabilidade e eficiência no armazenamento dos dados e permitindo a utilização de diferentes tipos de gerenciadores de dados através de linguagens de consultas padronizadas;   c) Projeto de uma interface ágil e com uma "rampa ascendente" para propiciar aprendizado suave...

Sistemas Objeto-Relacionais

Os sistemas relacionais tradicionais dominaram por décadas devido à sua simplicidade, eficiência e capacidade de organizar dados de forma estruturada. No entanto, à medida que as aplicações se tornaram mais complexas, surgiu a necessidade de representar informações com maior riqueza semântica, algo que o modelo relacional puro nem sempre consegue atender de forma eficaz. Foi nesse contexto que os sistemas objeto-relacionais emergiram, buscando harmonizar a robustez dos bancos de dados relacionais com a flexibilidade e expressividade da orientação a objetos. A principal limitação dos bancos de dados relacionais convencionais está na dificuldade de representar dados complexos, como hierarquias, estruturas aninhadas ou relações mais elaboradas entre entidades. Enquanto o modelo relacional trabalha com tabelas, linhas e colunas, o mundo real frequentemente exige a modelagem de objetos com comportamentos, atributos específicos e relações mais dinâmicas. Foi essa lacuna que motivou o desenvo...

Modelo Orientado a Objetos

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Os bancos de dados orientados a objeto começaram a se tornar comercialmente viáveis em meados de 1980. A motivação para seu surgimento está em função dos limites de armazenamento e representação semântica impostas no modelo relacional. Alguns exemplos são os sistemas de informações geográficas (SIG), os sistemas CAD e CAM, que são mais facilmente construídos usando tipos complexos de dados.  A habilidade para criar os tipos de dados necessários é uma característica das linguagens de programação orientadas a objetos. Contudo, estes sistemas necessitam guardar representações das estruturas de dados que utilizam no armazenamento permanente.  A estrutura padrão para os bancos de dados orientados a objetos foi feita pelo Object Database Management Group (ODMG). Esse grupo é formado por representantes dos principais fabricantes de banco de dados orientados a objeto disponíveis comercialmente. Membros do grupo têm o compromisso de incorporar o padrão em seus produtos.  O termo M...